quinta-feira, 18 de setembro de 2008


Aqui é um dos momentos que demonstra bastante o quanto o Gui ñ gosta de ficar em grupo e obedecer regras....Uma foto tirada na sala de aula com todos os coleguinhas....ele é o único distante e resistente a brincadeira com a Pró!

Foi diante dessas situações de isolamento que a escola me sinalizou...pq ele prefere sempre está só do que brincando com os outros colegas....sempre elege a professora como sua companheira e passa a maior parte da aula embaixo dos móveis ou pelos corredores da escola!

As vezes chega em casa contando situações que acontecem...mais nunca diz o que a pró ensinou!
Ah!, para quem não conhece o meu anjinho é o único que não está olhando para camera ( embaixo da estrela vermelha).

Materia muito interessante retirada do site sentidos

Felipe Mota
Com talentos excepcionais em matemática, o jovem catarinense, que tem a síndrome de Asperger, sonha em ser cientista e pesquisar na área
Reportagem: Adriana Perri
Foto: Eduardo Marques/Tempo Editorial
Inserida em: 17/4/2006


O raciocínio matemático de Felipe Mota, 18 anos, sempre surpreendeu a todos. O jovem, que tem a síndrome de Asperger (um tipo de autismo pode acometer pessoas com inteligência acima da média), começou a falar tarde, apenas aos 3 anos, mas nessa idade já montava quebra-cabeças de mais de 50 peças sozinho e aprendeu a ler brincando um ano depois. Por causa da síndrome, Felipe tem dificuldades de relacionamento e interpretação de textos, assim como um dos maiores gênios da humanidade, o físico Albert Einstein. Uma hipótese formulada por um pesquisador da Universidade de Oxford e validada pelo Centro de Pesquisa em Autismo da Universidade de Cambridge - ambas inglesas - afirma que Einstein tinha asperger. Ele apresentava características como pouca interação social e dependência compulsiva de rotinas.Para sua mãe, a funcionária pública Cláudia, a maior preocupação é que ele prossiga com os estudos. "Felipe vive em seu mundo de cálculos. Meu medo é que este seu talento seja enTerrado." Cursando o terceiro ano do ensino médio em um colégio particular em Florianópolis (Santa Catarina), ele ambiciona uma vaga na universidade. "O meu sonho é ser um cientista da matemática, um pesquisador."Mas ele esbarra nas dificuldades do vestibular para alcançar esse objetivo. Em especial as públicas que são mais concorridas. Vem se dedicando muito a isso. "Eu nunca gostei de estudar todas as matérias. Mas mesmo assim eu estudo e já estou entendendo melhor."

Felipe e o professor Dias nasala de aula Felipe é autodidata na matemática. Seu professor da matéria, Olavo Dias, percebeu seu talento excepcional na área e o tem incentivado muito. "Já no primeiro dia aula percebi que suas questões eram avançadas. Muito específicas e sobre assuntos que não constavam no conteúdo do Ensino Médio", conta o professor. Isso aconteceu no 1º ano do ensino médio. A atenção do professor foi decisiva. Quanto mais Felipe se aprofundava, maior ficava sua fome de saber. A escola decidiu que suas dúvidas seriam tiradas fora do período de aula já que não faziam parte do currículo regular e o professor Dias emprestou seus livros de faculdade, inclusive os do último ano. Felipe compreendeu sozinho o conteúdo de todos. "Todos os alunos da minha escola que me chamam de Mister, porque eu sou bom na matemática", comemora orgulhoso.Ele conta que sempre procura algum professor de matemática para tirar suas dúvidas. "No recreio eu levo um caderno, lapiseira e borracha, para eu pesquisar da matemática, e fico fazendo os cálculos. E tem dias que vou na biblioteca da escola para pesquisar nos livros de matemática." Além do período escolar, Felipe gosta muito de passear numa livraria do centro de Florianópolis, "é a melhor livraria que eu conheço", para pesquisar. O quê? Claro que livros de matemática! "Eu também pesquiso matemática na Biblioteca Pública, nos sebos e na Universidade Federal de Santa Catarina." Sua preferência na área é por álgebra linear, "é o estudo referente a dimensionalidade, espaços vetoriais R^n e dos vetores." Também se interessa por estudar as equações algébricas e a teoria dos números, segundo ele, um ramo da matemática que estuda as possíveis soluções de um problema em valores inteiros. "Eu gosto de toda matemática", resume. Além da matemática, o jovem se interessa por informática, todas as novas e mais avançadas tecnologias, por estudos referentes ao espaço cósmico e pela língua inglesa. Ele considera o inglês é o principal idioma mundial e que será por meio dele que aprenderá mais na suas áreas de interesse. "Também quero morar na cidade de Orlando, no estado da Flórida. Em primeiro lugar por causa da Walt Disney World. Em segundo, porque é o país de origem da maior parte das riquezas de tecnologia e vai ser muito fácil eu ganhar mais dinheiro e poder ter os melhores produtos das melhores tecnologias." Outro país que sonha visitar é o Japão e deseja saber o idioma para poder se comunicar. "Gostaria de aprender outros idiomas, pelo menos os principais do mundo."Felipe conta, que além dos interesses profissionais, ele também procura o que ele chama de 'temas da vida'. "O mais importante é a Bíblia, que é a palavra de Deus. Depois temos que cuidar de nossa saúde e também do lazer." Para se divertir, ele joga videogame, assiste muitos filmes, especialmente os desenhos animados da Disney, e ouve música. "Eu sonho também em colecionar todas as coisas que eu gosto de cada tema de lazer. Eu acredito que vou conseguir uma faculdade boa de matemática para ganhar muito dinheiro e obter todos estes sonhos."

Olhe nos Meus Olhos - Minha Vida com a Síndrome de Asperger


"Olhe nos Meus Olhos" é a tocante narrativa e bem-humorada de alguém que cresceu com a Síndrome de Asperger numa época em que esse diagnóstico não existia.Desde criança, John Robison tinha dificuldades em relacionar-se com outras pessoas. Na adolescência, os problemas se agravaram e apenas aos 40 anos Robison foi diagnosticado, por um atento terapeuta: era portador de uma forma de autismo chamada síndrome de Asperger. Essa súbita compreensão transformou a maneira como Robison se via no mundo

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Meu amor....


Eu sei que vou te amar,Por toda a minha vida,Eu vou te amar,A cada despedida,Eu vou te amar.E cada verso meuSerá pra te dizerQue eu sei que vou te amarPor toda a minha vida.Eu sei que vou chorar,Mas cada volta tuaHá de apagarO que essa ausência tua me causou.Eu sei que vou sofrerA eterna desventura de viverÀ espera de viver ao lado teuPor toda a minha vida.(Tom Jobim & Vinícius de Moraes)

sábado, 13 de setembro de 2008

Olha, que ASPIE LiNdO!!!!!



- SÍNDROME DE ASPERGER -
Pontos importantes para compreender e intervir.

A síndrome ou o transtorno de Asperger está relacionado com o autismo,
diferenciando-se deste por não comportar nenhum atraso ou retardo global no
desenvolvimento cognitivo ou de linguagem. O termo "síndrome de Asperger" foi
utilizado pela primeira vez por Lorna Wing em 1981 num jornal médico, que
pretendia desta forma honrar Hans Asperger, um psiquiatra e pediatra austríaco
cujo trabalho não foi reconhecido internacionalmente até à década de 1990. A
síndrome foi reconhecida pela primeira vez no Manual Diagnóstico e Estatístico de
Transtornos Mentais, na sua quarta edição, em 1994 (DSM-IV).
O que caracteriza especificamente a Síndrome de Asperger (AS) é que muitas
vezes a linguagem está preservada, assim como a capacidade cognitiva pode ser
normal ou até elevada (são pessoas consideradas muito inteligentes, em áreas
específicas), mas ocorre a dificuldade nos relacionamentos sociais, na
compreensão das convenções sociais e da expressão afetiva das outras
pessoas. Há uma baixa capacidade para empatizar e para compreender
comportamentos não verbais. Estas características fazem com que, muitas vezes,
a criança ou adulto portador da Síndrome de Asperger sejam reconhecidos em
seu convívio social como “pessoas diferentes”.
São indivíduos que falham no entendimento das relações humanas e regras do
convívio social; são ingênuos e eminentemente carentes de senso comum. Sua
inflexibilidade e falta de habilidade para lidar com mudanças leva esses indivíduos
a ser facilmente estressados e emocionalmente vulneráveis.
Material organizado pela psicóloga Ingrid Ausec – UEL/ PROENE para subsidiar o
acompanhamento de estudantes com Síndrome de Asperger no Ensino Superior.
ing-ausec@uel.br www.uel.br/prograd/proene
Fone: 3371-4703/ 3371-4148
- Dezembro/ 2006 -